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A Peste Emocional na política brasileira

1/10/2018

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​Nem sempre aquele bom mocinho que se passa de bonzinho, que aparece como o salvador da pátria, e promete trazer justiça, moralizar a  sociedade e trazer equilíbrio pode ser este tão esperado “príncipe da paz.” O médico  e psicanalista alemão Wilhelm Reich em sua tese sobre a peste emocional descreve muito bem o comportamento das massas  diante de situações, como a qual estamos vivendo atualmente no cenário politico do brasil.

A peste emocional geralmente aparece velada, por trás de boas intenções, no intuito de ajudar o outro e a sociedade. No entanto, com o passar dos tempos, a pessoa acometida por essa “doença”, vai invadindo todo o espaço como uma erva daninha invade uma plantação ou um câncer que invade um organismo vivo, dominando tudo o que está ao seu redor. A grande maioria das pessoas deve ter acompanhado ou ao menos ouvido algo a respeito do trágico acontecimento do dia 11 de setembro de 2001, que assolou os Estados Unidos e apanhou de surpresa um país que se julgava seguro e intocável. Uma série de características doentias fez com que o homem mais conhecido e comentado nos últimos tempos, Osama bin Laden, ferisse o coração de uma nação com sua ousadia sócio-psicopática contaminada pela peste emocional. (VOLPI, José Henrique. Peste emocional. Artigo). A peste emocional está em todos os lugares, em casa, no trabalho, na faculdade, na Igreja e sobretudo, na política.

De acordo com Reich (1995, p. 461), “a peste emocional é uma biopatia crônica do organismo”.  Reich utiliza o termo biopatia para se referir a todas as enfermidades causadas por uma disfunção básica do sistema neurovegetativo, no qual existe um comprometimento emocional muitas vezes acompanhado de um comprometimento físico, por conseqüência. Ainda segundo Reich (1985), a origem da peste emocional se dá no berço, ou seja, quando existe um contato físico, energético e emocional precário por parte de quem faz a função materna junto ao bebê, seguido de uma educação compulsiva e autoritária, o que dá margem a uma possível desestruturação energética e de caráter, o que constitui a base para a manifestação de uma biopatia. Primeiramente, o organismo responde contraindo-se; em seguida, responde com as doenças físicas e/ou orgânicas. Reich (1985) procura explicar essa contração do organismo humano a partir do medo, um medo corporal, sentido pelo corpo todo, que se contrai como defesa. É, então, desse medo que também surge a peste emocional, que apesar de não ser transmitida de mãe para filho de maneira hereditária, “é inculcada na criança desde os primeiros dias de vida” (Reich, 1995, p. 461).

O mundo já assistiu muitas vezes o resultado da peste emocional das massas, enfurecidas por uma justiça cega, como é o caso do julgamento de Jesus Crsito, ao preferir que soltassem a Barrabás o ladrão, ao invés de Jesus aquele que oferecia a paz e a cura. Incendiados pelo ódio e o falso sentimento de justiça, pessoas e grupo contaminadas pela peste emocional agem sem pensar, levadas por  um falso altruísmo e a certeza de que é o certo a fazer. Foi assim na Alemanha nazista, na Itália fascista, na Rússia comunista nos Estados Unidos  capitalista e em muitos outros lugares do mundo onde regimes totalitários funcionam.  A peste emocional insufla no inconsciente de mentes mais fracas sentimentos e valores de opressão e morte, atingindo assim o caráter humano no seu mais íntimo.. Evidencia-se assim a celebração da morte e as maiores barbaridades, que sempre foram travestidas em nome do bem comum. Para reich os males que se encontramos  na sociedade não são só o fruto do poder.

​Toda e qualquer forma autoritária de exercer o poder está intimamente ligada a peste emocional. Na atual conjuntura política pela qual o Brasil passa a peste emocional tem se manifestados nas mais diversas formas, principalmente nos extremos políticos. Pensamentos como a volta de ditadura, armamento da população, misoginia, elitismo e segregação são os principais sintomas da peste. O resultado disso é o poio a candidatos extremistas, que possuem discursos fortes, que taticamente dizem o que querem, simbolizando uma paternalização opressora, figuras  erroneamente vistos como a salvação, não há outro, só ele pode nos salvar. A história já viu isso acontecer e o resultado não foram nem um pouco bom.

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