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Podemos ser melhores

7/9/2020

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     Sabemos que onde existe a ação humana existe também as tensões e os desentendimentos, que na verdade são muito naturais. A comunidade de Mateus, que foi quem escreveu este evangelho estava passando por um período muito obscuro, sobretudo para a história da religião judaica da qual os primeiros seguidores de Jesus faziam parte. Pelos anos 70 d.c. aconteceu a destruição de Templo de Jerusalém, o judeus se viram obrigados a flexibilizar sua liturgia, pois como não havia mais templo, não se podia mais oferecer sacrifícios litúrgicos e tão pouco orações, isso dentro da ótica de alguns círculos judaicos da Palestina naquela época. Por isso o Evangelho afirma que onde estiverem reunidos duas ou três pessoas ali há a presença de Deus, um preceito que não era o mesmo para o judaísmo, que exigia que  ao menos dez homens estivessem presentes para ser realizada uma oração.
     Jesus fala de reconciliação, ao contrário de muitas interpretações qie são feitas desta pericope, ele não pede que a comunidade exclua ninguém, a comunidade deve participar do processo de reconciliação, quando há tensões, a comunidade precisa se envolver no processo de reconciliação e não afastar a pessoa, ou criar novos grupos separados, como se quisesse se ver livre do problema. Até porque não existe uma comunidade de santos e santas, somos todos pecadores, erramos e precisamos da Graça de Deus, por isso buscamos a Igreja, que não é um lugar de santos e santas e sim deve ser um lugar onde se busca a solidariedade e a reconciliação. “Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento” (Mc 2:17).
     Mais adiante Pedro pergunta a Jesus, Senhor quantas vezes devo perdoar meu irmão? Setenta vezes sete disse Jesus (22), ou seja, muitas vezes até infinitamente, pois o pecado (erro) faz parte de uma educação pedagógica, pela qual todos nós precisamos passar em busca da santificação (Theósi). Isso não significa que devemos ser permissivos ou dar anuência ao pecado, pensando que podemos pecar o tempo todo porque Deus perdoa. Não é esse o sentido, precisamos entender a nossa fragilidade humana, o processo terapêutico só se inicia realmente, após a consciência do pecado e o verdadeiro entendimento de que é preciso mudar, alterar a rota e buscar o amor de Deus.
     Podemos ser melhores? Podemos mudar nossa vida de maneira decisiva? É possível mudar nossas atitudes? A resposta é sim podemos, fazendo a reflexão interior adentrando dentro de nossas consciência para mudar, transformar a vida, buscando sempre o entendimento de que podemos ser melhores que é possível encontrar sentido. Esse sentido está intimidante ligado em como nós enxergamos a Deus e como somos levados a prática do amor verdadeiro e desinteressado.
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