Pastoral de Casais
O Matrimônio
![Imagem](/uploads/1/1/5/8/115810103/published/img-1540.jpg?1658444042)
O casamento tem um significado maior que a celebração em si, no matrimônio os noivos são os principais ministros. O celebrante é aquele que guia e orienta. A troca do consentimento entre os dois é indispensável e deve ser, além de consciente, livre.
O amor é a maior expressão da essência humana, no casamento é expresso através da paixão, que deve tornar-se amor verdadeiro, através da amizade, da cumplicidade e do respeito entre os dois.
O Casamento na Igreja Anglicana
O Matrimônio cristão é um pacto solene e público entre duas pessoas que se ama na presença de Deus. Na Igreja Episcopal Anglicana do Brasil exige-se que pelo menos um deles tenham o batismo cristão; que pelo menos duas pessoas sirvam de testemunhas à cerimônia e que o casamento esteja de acordo com os Cânones desta Igreja e com as leis do país.
Para a Igreja Anglicana o Rito Sacramental do casamento apresenta em si sinais que edificam o casal espiritualmente: a solenidade das promessas, a troca das alianças e a união das mãos representam o sinal externo. A Bênção Divina almejada pelo casal representa o sinal interno. A cerimônia de casamento é baseada no Ofício de Matrimônio da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil através do seu Livro de Oração Comum usado por todas as paróquias brasileiras. Assim, nossas celebrações são sempre cercadas pela beleza do cerimonial, pela seriedade do ato e também da espiritualidade requerida para a ocasião.
Analfabetismo conjugal
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“Um dos maiores desafios que os casais de hoje enfrentam, quer sejam casados ou não, é o analfabetismo conjugal. Muitos casamentos fracassam ou deixam de atingir seu pleno potencial porque os casais nunca aprenderam o que realmente significa o casamento. O entendimento que possuem é muito superficial ou moldado pela filosofia do mundo em vez de pelos princípios de Deus, ou ambos. O relacionamento no casamento é uma escola, um ambiente de aprendizagem no qual ambos os parceiros podem crescer e se desenvolver ao longo do tempo. O casamento não exige perfeição, mas deve ser lhe dada prioridade. O casamento possui o potencial de expressar o amor de Deus no seu mais pleno nível possível na terra. Quando duas pessoas totalmente diferentes unem-se, vivem e operam como só uma, amando, perdoando, compreendendo, suportando e entregando-se um ao outro generosamente, aqueles que as observam de fora irão ver pelo menos um pouco o que significa o amor de Deus”. (Do Livro: Proposito e o poder do Amor e do Casamento – Myles Munroe)
Aconselhamento Conjugal
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Aconselhamento conjugal cristão é uma ferramenta para ensinar pessoas em relacionamentos difíceis a compreender a Deus e um ao outro de uma forma melhor. Podemos até pensar assim: "Eu não preciso de aconselhamento. Eu posso resolver meus problemas muito bem." Mas se você está aqui, visitando este site, é bem provável que você iria se beneficiar de uma perspectiva de uma pessoa de fora. Aconselhamento conjugal Cristão pode ajudar você a enxergar o que Deus quer do seu casamento.
Aconselhamento conjugal Cristão geralmente envolve três áreas:
1) problemas ou assuntos em geral, tais como: dificuldades de comunicação, perda de intimidade, etc;
2) problemas pessoais que se desenvolvem ou ocorrem dentro do casamento;
3) perda dos princípios de Deus para o casamento.
No casamento, é importante reconhecer e confirmar os problemas cedo. Aconselhamento conjugal dá atenção a esses problemas e ajuda a resolvê-los. Os problemas mais comuns são comunicação ruim, falta de intimidade e união, falar exigente e irritante ou raiva.
A raiz de muitos desses problemas é o orgulho. Geralmente acreditamos que podemos resolver nossos próprios problemas. Isso pode ser muito destruidor para um casamento, principalmente quando um cônjuge reconhece a necessidade e o outro não. A Bíblia nos diz que devemos nos examinar (2 Coríntios 13:5). Esse princípio também se aplica aos nossos casamentos, então se há problemas que precisam de resolução, aconselhamento é uma boa opção diante de Deus. Quando os cônjuges procuram a Deus e estão abertos a aconselhamento e sabedoria, eles trazem esperança à sua situação e mostram a outras pessoas que Deus pode ajudá-los também.
Eles podem ter problemas em como relacionar-se um com o outro, os quais são um resultado de não saber como interagir, quer seja de forma emocional, intelectual ou física. Outros problemas sérios que podem aparecer são: mentiras, adultério, pornografia, feridas emocionais, condições mentais, etc. Quando não lidamos propriamente com esses problemas, eles representam uma possível ameaça esmagadora ao casamento.
Aconselhamento conjugal Cristão geralmente envolve três áreas:
1) problemas ou assuntos em geral, tais como: dificuldades de comunicação, perda de intimidade, etc;
2) problemas pessoais que se desenvolvem ou ocorrem dentro do casamento;
3) perda dos princípios de Deus para o casamento.
No casamento, é importante reconhecer e confirmar os problemas cedo. Aconselhamento conjugal dá atenção a esses problemas e ajuda a resolvê-los. Os problemas mais comuns são comunicação ruim, falta de intimidade e união, falar exigente e irritante ou raiva.
A raiz de muitos desses problemas é o orgulho. Geralmente acreditamos que podemos resolver nossos próprios problemas. Isso pode ser muito destruidor para um casamento, principalmente quando um cônjuge reconhece a necessidade e o outro não. A Bíblia nos diz que devemos nos examinar (2 Coríntios 13:5). Esse princípio também se aplica aos nossos casamentos, então se há problemas que precisam de resolução, aconselhamento é uma boa opção diante de Deus. Quando os cônjuges procuram a Deus e estão abertos a aconselhamento e sabedoria, eles trazem esperança à sua situação e mostram a outras pessoas que Deus pode ajudá-los também.
Eles podem ter problemas em como relacionar-se um com o outro, os quais são um resultado de não saber como interagir, quer seja de forma emocional, intelectual ou física. Outros problemas sérios que podem aparecer são: mentiras, adultério, pornografia, feridas emocionais, condições mentais, etc. Quando não lidamos propriamente com esses problemas, eles representam uma possível ameaça esmagadora ao casamento.
A luta para recuperar a unidade do casamento depois de uma traição
(Uma História verídica)
“O prestígio de meu esposo englobava todos os aspectos de uma rica personalidade: era bom pai, esposo fiel e profissional brilhante. Eu o amava e o admirava.
Nós vivíamos sem grandes problemas, pois tudo corria bem. Até que uma nuvem escureceu nossa união.
Tudo começou no dia em seu caráter mudou como quem sofre um eclipse de personalidade em meio a um drama. Um drama que me arrebatou quando eu recebi o telefonema de um adolescente que se identificou como filho dele, pedindo para falar com meu marido sobre a grave doença que atingia a mãe do rapaz.
Depois de anos escondendo tudo de mim, meu esposo admitiu que tivera uma relação extraconjugal no começo do nosso casamento e que, dessa relação, havia nascido um filho. Ele ficou responsável pelo sustento e pela educação acadêmica do garoto. A mãe, de quem ele se afastou, agora estava com câncer e precisava da ajuda dele.
Ele me falou sobre seu mais sincero arrependimento e, pedindo perdão, disse que estava disposto a ajudar a mulher, pois sua consciência exigia isso dele.
Eu não quis ouvir mais nada. Senti-me ultrajada e traída, de tal modo que pedi para que nós nos separássemos imediatamente. Deixei de me sentir intimamente unida a ele.
Agora eu entendo que a perda do sentido unidade familiar é o que desintegra profunda e rapidamente uma relação. Desconcertada, consultei dois profissionais. O primeiro foi um advogado, já que o que me importava era ganhar um divórcio, como se tratasse de um negócio. Descartei a ideia. Por outro lado, busquei aconselhamento matrimonial e familiar com um sacerdote anglicano, que se propôs a me atender desde que seguíssemos uma premissa: matrimônio e vida matrimonial são duas coisas diferentes.
O matrimônio, como pacto de união, pode ter ou não falhas em sua estrutura. Por outro lado, seu desenvolvimento na vida matrimonial estará sempre sujeito aos mais diversos avatares. Quando o início do matrimônio não apresenta vícios, é possível que, mais cedo ou mais tarde, eles se desenvolvam e apareçam. Esse era o nosso caso.
Certamente, com 20 anos de casados, além de criarmos e educarmos felizmente os nossos filhos, meu esposo e eu nos ajudamos de muitas maneiras, principalmente a nos conhecermos melhor e a nos apoiarmos no desenvolvimento de nossos talentos.
Era preciso, então, recuperar tudo o que tinha nos unido, vendo o copo meio cheio e não meio vazio.
No entanto, o caminho do perdão estava cheio de dificuldades, já que sua infidelidade tinha atentado direta e gravemente contra o pacto de união que contraímos no matrimônio. Além disso, a ferida no meu interior era profunda e muito grave. Para mim, o dano era atual, apesar de ser proveniente do passado.
Porém, eu decidi perdoá-lo. Mas não seria fácil, já que meu processo de dor poderia levar muito tempo. Embora perdoar seja algo voluntário, esquecer ou deixar de sentir não são.
Ele, por outro lado, começou a enfrentar a sua própria dor ao me ouvir. O tempo passou e meu marido soube esperar e conquistar a cada dia o perdão. Um tempo em que, assustadoramente, a ferida começou a cicatrizar e nós começamos a nos unir novamente.
Não se rompe um matrimônio como se quebra um objeto de modo irreparável. Também não se pode destruir um casamento como se faz com um utensílio inútil.
O casamento pode perder a intensidade ao longo do tempo. Mas a capacidade criadora do homem sobrevive aos fracassos e tem uma enorme habilidade de restaurar a convivência perdida. Isso acontece graças ao misterioso poder da unidade conjugal um dia instaurada.”
“O prestígio de meu esposo englobava todos os aspectos de uma rica personalidade: era bom pai, esposo fiel e profissional brilhante. Eu o amava e o admirava.
Nós vivíamos sem grandes problemas, pois tudo corria bem. Até que uma nuvem escureceu nossa união.
Tudo começou no dia em seu caráter mudou como quem sofre um eclipse de personalidade em meio a um drama. Um drama que me arrebatou quando eu recebi o telefonema de um adolescente que se identificou como filho dele, pedindo para falar com meu marido sobre a grave doença que atingia a mãe do rapaz.
Depois de anos escondendo tudo de mim, meu esposo admitiu que tivera uma relação extraconjugal no começo do nosso casamento e que, dessa relação, havia nascido um filho. Ele ficou responsável pelo sustento e pela educação acadêmica do garoto. A mãe, de quem ele se afastou, agora estava com câncer e precisava da ajuda dele.
Ele me falou sobre seu mais sincero arrependimento e, pedindo perdão, disse que estava disposto a ajudar a mulher, pois sua consciência exigia isso dele.
Eu não quis ouvir mais nada. Senti-me ultrajada e traída, de tal modo que pedi para que nós nos separássemos imediatamente. Deixei de me sentir intimamente unida a ele.
Agora eu entendo que a perda do sentido unidade familiar é o que desintegra profunda e rapidamente uma relação. Desconcertada, consultei dois profissionais. O primeiro foi um advogado, já que o que me importava era ganhar um divórcio, como se tratasse de um negócio. Descartei a ideia. Por outro lado, busquei aconselhamento matrimonial e familiar com um sacerdote anglicano, que se propôs a me atender desde que seguíssemos uma premissa: matrimônio e vida matrimonial são duas coisas diferentes.
O matrimônio, como pacto de união, pode ter ou não falhas em sua estrutura. Por outro lado, seu desenvolvimento na vida matrimonial estará sempre sujeito aos mais diversos avatares. Quando o início do matrimônio não apresenta vícios, é possível que, mais cedo ou mais tarde, eles se desenvolvam e apareçam. Esse era o nosso caso.
Certamente, com 20 anos de casados, além de criarmos e educarmos felizmente os nossos filhos, meu esposo e eu nos ajudamos de muitas maneiras, principalmente a nos conhecermos melhor e a nos apoiarmos no desenvolvimento de nossos talentos.
Era preciso, então, recuperar tudo o que tinha nos unido, vendo o copo meio cheio e não meio vazio.
No entanto, o caminho do perdão estava cheio de dificuldades, já que sua infidelidade tinha atentado direta e gravemente contra o pacto de união que contraímos no matrimônio. Além disso, a ferida no meu interior era profunda e muito grave. Para mim, o dano era atual, apesar de ser proveniente do passado.
Porém, eu decidi perdoá-lo. Mas não seria fácil, já que meu processo de dor poderia levar muito tempo. Embora perdoar seja algo voluntário, esquecer ou deixar de sentir não são.
Ele, por outro lado, começou a enfrentar a sua própria dor ao me ouvir. O tempo passou e meu marido soube esperar e conquistar a cada dia o perdão. Um tempo em que, assustadoramente, a ferida começou a cicatrizar e nós começamos a nos unir novamente.
Não se rompe um matrimônio como se quebra um objeto de modo irreparável. Também não se pode destruir um casamento como se faz com um utensílio inútil.
O casamento pode perder a intensidade ao longo do tempo. Mas a capacidade criadora do homem sobrevive aos fracassos e tem uma enorme habilidade de restaurar a convivência perdida. Isso acontece graças ao misterioso poder da unidade conjugal um dia instaurada.”
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