Podemos falar infinitamente deste tema e ele nunca se esgota, até porque ele pe falado muitas vezes na Bíblia. A passagem de Marcos 12.28-34 que fala do grande mandamento vem antecedida da passagem da discussão entre Jesus e os Saduceus sobre a Ressurreição.
Jesus cita o primeiro o mandamento que está em DT 6:4-5 do Shemá Israel(Escuta Israel) e complementa com a passagem de Levíticos 19:18 onde, o Senhor pede que ame os nossos inimigos como a nós mesmos. Jesus e o Escriba concordam que mesmo em diferentes pontos de vista, o amor a Deus e ao próximo são muito mais importantes que o rituais exteriores. É claramente colocado que, podemos seguir diferentes caminhos em direção do mesmo Deus. O importante é o amor, que recebemos de Deus e devemos redirecionar ao próximo. Tanto Mateus como Lucas colocam clara a intenção dos fariseus de arranjar um motivo para culpar Jesus de heresia e blasfêmia e, para tanto ficam o tempo todo lhe provocando e o instigando a errar. Contudo Jesus responde a altura do que é esperado pelo Filho de Deus e reafirma que nossa aliança com Deus se dá através do amor a ele e a todo a humanidade, exatamente como Deus nos ama. Em Lucas o amor ao próximo vem como introdução a Parábola do Samaritano, reforçando ainda mais o principio cristão do amor. Legalismos, fundamentalismos e ritualismos só escondem os preconceitos e mascaram a exclusão, gerando conivência com o sofrimento, a opressão e a morte. Por isso Jesus afirma ser o Samaritano, muito mais próximo de Deus, do que o sacerdote e o levita que perderam a verdadeira essência do amor de Deus, se afastando do caminho para o Reino dos Céus. Mesmo conhecendo a importância deste mandamento, desconsideram seu imperativo que se traduz na prática da solidariedade e da justiça. Marcos revela haver um pouco mais de sintonia entre Jesus e o escriba, ele começa sua fala baseado em uma das passagens mais conhecidas do Velho Testamento para os judeus. O Shemá além de ser um canto litúrgico é uma confissão diária, todos os dias é preciso lembrar que o Senhor é nosso Deus, e que ele é um Deus de amor. O escritor de Levítico pede que isso seja uma constante na vida do povo de Israel, que ele guarde esse preceito , que ele escreva e coloque nos umbrais da casa e sobre a seu corpo amarre fitas com essas palavras escritas, mais do que o costume ritual e muito mais importante o que Deus queria é que eles o tivessem em seus coração. No versículo (30) do Evangelho de Marcos Jesus elucida bem que esse amor seja de todo o nosso ser, de coração e pensamento. Na cultura judaica, coração nem sempre significa temperamento, mas, indicam também nossos projetos e intenções, nossa razão e nossos atos em si. Não é só algo emocional é principalmente racional e deve ser sentido por completo, ou amamos a Deus e ao próximo ou não amamos a Deus, apenas dizemos da boca para fora. Principalmente nestes dias em que o ódio tem se manifestado de diversas formas, através mensagens em redes sociais em discursos políticos e principalmente no coração das pessoas, não é possível se dizer cristão, seguidor do Movimento de Jesus, sem amar ao próximo exatamente do jeito que ele é e que De
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Maio 2023
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