Todos os anos celebramos os natal,que simboliza o nascimento de Jesus Cristo , como festa religiosa no dia 25 de dezembro nasceu apenas no século V da era crista, anteriormente náo havia um dia específico, cada comunidade cristã celebrava a sua forma. No cristianismo oriental (Ortodoxo) é celebrado junto a festa da Epifania no dia 7 de janeiro.
O dia 25 de dezembro foi escolhido em 350, pelo Papa Júlio I como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.A tradiçào do natal crstão foi introduzida em meio a a celebrações de religiões de povos pré-cristãos, a data anteriormente era celebrada ao Deus sol Mitras o sol invictos no soltício de inverno. Os antigos cristãos atribuíram a festa para facilitar a conversão dos não cristãos, pois nada melhor que incluir elementos de outras crenças para facilitar a conversão. Como o sol no soltício de inverno ia lentamente se aproximando da terra chegando ao seu maior exponente no dia 25 de dezembro, Cristo o Sol Invictos nascera a para iluminar o mundo e a natureza humana. Ocorre que a mais de 2000 anos o cristianismo vem celebrando o nascimento e morte de Jesus, contudo para algumas pessoas fica apenas na tradição e nos rituais, não há uma verdadeira transformação, o verdadeiro significado do natal, fica apenas na falácia. Fé, amor, caridade e o verdadeiro sentimento de altruísmo para com próximo muitas vezes são trocados pelos presentes, a comida e as festas, esquecemos de ressiguinificar todos os anos o verdadeiro natal de Cristo, onde o amor e a a solidariedade são os verdadeiros sentido dado pelos evangelhos, onde o próprio Jesus nos ensinou o amor como o único caminho para a salvação da humanidade. Estamos vivendo um tempo em que o egoísmo e a individualidade se tornaram os maiores aliados do homem, onde o ideal é viver sozinhos separados um dos outros se preocupando com nossos problemas, sem se preocupar com aqueles que estão a margem da sociedade. “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me”’(Mt 25, 45). Ou seja, tudo aquilo que fizemos a qualquer outra pessoa, fazemos ao próprio Deus, pois o bem sempre é a maior forma de praticar o que o próprio Cristo fez. E mais fácil não fazer nada e ficar de braços cruzados deixando que os outros façam, é mais fácil ir a Igreja, rezar, contribuir com a oferta e voltar para casa com o falso sentimento de dever cumprido. E assim, a grande maioria das pessoas tem vivido, engessadas dentro dos seu próprios Eu. O Natal é nascimento, vida e transformação.
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Desde de que o Brasil era colônia de Portugal, já haviam problemas de ordem administrativa, pois a corrupção e os gastos públicos sempre existiram. Quando Dom João VI voltou com a família imperial para Portugal em 1821; depois de cerca de treze anos no Rio de Janeiro, levou consigo todo ou ouro, deixando o país sem nenhum recurso. mas, nosso intuito aqui não é contar toda a história e sim sinalizar que desde que o país foi descoberto, sempre foi roubado surrupiado por monarcas, nobres, políticos, empreiteiras e tudo mais. Toda a corrupção que está sendo veiculada nos jornais é mais antiga do que se pensa e está em vários setores, não só políticos, mas dentro da magistratura, existem muitos juízes corruptos, que ganham salários generosos, sem contar os vários benefícios, como custeio de moradia e vários auxílios, para quem não sabe o salário de um juiz com todos os benefícios, pode chegar a mais de 100 mil. Outros funcionários públicos também ganham enormes salários, formando uma desigualdade verdadeiramente gigante, enquanto um trabalhador assalariado ganha R$ 937,00 e um professor R$ 2.298,80.
É tanta farra com o dinheiro público que pressionados pelos multinacionais o atual governo empurrou a nova lei das aposentadorias, alegam déficit no INSS, sendo que é um dos maiores institutos de previdência do mundo, na verdade existe déficit , por causa da corrupção, se cortassem as aposentadorias de militares e ex combatentes que passam de mãe para filha, de ex governadores de pessoas que recebem mas já morreram ou que recebem sem realmente ter direito, com certeza sobraria mais para os trabalhadores. A corrupção nos setores públicos é tão grande que poderia sustentar duas vezes toda a estrutura existente hoje. Todo o entrave burocrático da estrutura estatal brasileira além de obsoleto é cheio de falhas e complexidades de difícil controle, facilitando os desvios. Só existe controle na cobrança de tributações, neste setor o governo investe milhões para tirar cada vez mais do cidadão, que é quem realmente sustenta toda essa estrutura, os pequenos empresários que muitas vezes não conseguem alavancar seus negócios devido as altas taxas cobradas, enquanto são cobrados assistem o governo dar milhões de incentivo a grandes empresas e multinacionais, que se beneficiam de isenção de impostos e financiamentos pelo BNDES. Não é só a corrupção que desmotiva a maioria da população, mas as desigualdades em todos os sentidos, existem uma descarada preferencia pelos apadrinhados políticos, investidores de campanha e outros mais. O excesso de burocracia do aparato público e da gestão pública brasileira é o maior culpado pela facilidade com que se pode praticar corrupção em todas as esferas governamentais. Além de tornar o estado e os poderes ineficientes, deixa brecha para que facilidades e benefícios sejam praticados por alguns em detrimentos de outros, aumentando as desigualdades e a corrupção, fazendo que com o trabalhador pague mais impostos, mais taxas, minguando a população que trabalha praticamente seis meses, só para pagar o governo, que não oferece o retorno adequado e nem proporcional ao que se paga. Países como a Suécia, por exemplo, eliminaram a corrupção construindo um sistema simples, sem benéficos e justo, onde as oportunidades são iguais para todos, sem cotas, nem o famoso 'jeitinho'. Com tempo os suecos criaram em sua cultura que a corrupção não traz benefícios e é um mal que consome a sociedade, as pessoas lá tem vergonha da corrupção e quando, raríssimas vezes alguém comete, as leis são severas, quem quer ser político vai ganhar um salário equiparado ao da grande maioria da população, profissão político não compensa na Suécia. Mas isso tudo, todo mundo já sabe e ta careca de saber, mas, a pergunta: Por que continuamos não fazendo nada contra isso? Existe uma preocupação muito grande com esta geração que está começa a entrar no mercado de trabalho, a contrair casamentos, quando há casamento, pois a maioria tem preferido apenas morar junto, para que no caso de não dar certo, evitar toda burocracia civil de separação e divórcio, que embora tenha avançado muito e deixado o processo menos demorado, facilita os relacionamentos rápidos. Casamento não é o enfoque deste artigo e sim a atual geração e a próxima, muito embora,os resultados disso tudo estão muito ligados, pois hoje em dia se casa para dar festa e publicar fotos nas redes sociais, depois de um ano, e isso é muito comum, o jovem casal já está separado.
A um tempo atrás um geração era definida a cada 25 anos, hoje essa regra não persiste. atualmente especialistas apontam que uma nova geração surge a cada 10 anos. Nos relacionamentos e nas empresas e nos mais diversos grupos, isso implica em pessoas de diferentes idades e costumes vivendo em um mesmo ambiente de trabalho, trocando experiências e gerenciando conflitos em períodos cada vez menores. Alguns especialistas dividem as geração em baby boomers, hoje estão com 45 anos, geração X nasceram entre 1970 e 1980, geração Y nascidos na década de 1990 e a geração Z mais contemporâneos. Existem diferenças entre os autores, mas a síntese é a mesma, Ocorre que a geração Y e Z, nasceu bem na época do boom tecnológico da era da informática e da internet, onde as formas de comunicação sofreram diversas modificações. Essas duas geração cresceram com o desenvolvimento dos computadores e aparelhos celulares, onde a informação está na palma da mão apenas com o esforço de um clique. Esforço, ta aí uma palavra que uma grande parte dessa geração não conheceu esses jovens não passaram por transformações profundas, muito pouco tiveram que lutar para adquirir seu espaço e sua independência, na verdade muitos são extremamente dependentes com dificuldades para socializar, e só conseguem se comunicar através do Smartphone. Alguns desses jovens, hoje, com mais de vinte e cinco anos, ainda moram com os pais, tem dificuldades para se manter no emprego e estão preocupados com festas e diversão, pois não tem a preocupação de cuidar de uma casa, pagar as contas pois seus pais já fazem isso para eles. Muitos são acometidos por síndromes e bloqueios emocionais que os impedem de realizar coisas simples como, largar o celular ou notebook e conversar sobre política economia ou até mesmo quem é o atual presidente da república. Sim, por incrível que pareça, alguns nem sabe quem é o presidente e tão pouco conhece o nome do deputado que representa sua região. Estão mais preocupados com o lançamento do próximo Iphone, os novos tipos de consoles que aparecerão no mercado, o próximo filme do batman ou ainda estão gravando videos para redes sociais,onde apresentam conteúdos inúteis que em nada pode auxiliar a evolução da humanidade ou o crescimento da cultura. Claro que existem exceções, com certeza. É preocupante, pois o futuro será escrito por esses jovens, eles vão governar o nossos destinos quando estivermos aposentados ou mais velhos. Algumas empresas estão tomando a decisão de contratar os antigos, pois o turnover (rotavidade de pessoal) causada pelas novas gerações, instáveis, não sujeitos a regras, desrespeitosos com hierarquias e totalmente alienados, tem deixado buracos que estão começando a ser preenchidos pelos veteranos. A preocupação está em quando os veteranos não estiverem mais vivos, como será? Vai haver um amadurecimento dessa geração? è realmente muito preocupante. Acredito que não só a onda tecnológica tem contribuído para o desleixo e a alienação desta geração, mas a permissividade de uma educação aberta demais, sem fundamentos filosóficos, morais e até religiosos, provocada pela ausência dos pais que devido a luta pela sobrevivência, precisavam deixá-los na escola ou ao cuidado de outros, enquanto provinham o sustento da casa; aliada uma propaganda cada vez mais consumista e mercantilista de um modelo de vida plástico, vazio e sem sentido maior, são os propulsores de uma geração vazia de entusiasmo e que desconhece Deus. Algumas pessoas são perenemente atormentadas pela "síndrome de sim". Mesmo quando querem dizer não, acabam dizendo sim, contra sua própria vontade. O que para muitos acaba acarretando sérios problemas. Essa falta de sinceridade, além de gerar um profundo mal estar, e uma intensa sensação de estresse, que com certeza trará futuros problemas de relacionamento com as pessoas.
Forçadamente a vezes dizemos sim, para não sentir culpa por ter dito não. Algumas pessoas tem uma necessidade muito grande de se passar por boazinhas, e ficam se auto flagelando emocionalmente - O que pensariam de mim se eu dissesse que não - a pior coisa é fazer aquilo que não quer, ou que não gosta, apenas para agradar os outros. Isto está ligado ao nosso sistema de crenças, nossos pais nos ensinaram que devemos ser generosos, atenciosos, sempre ajudar as pessoas, fazer favores. É simplesmente impossível agradar a todas as pessoas. Sempre ceder aos desejos e vontades dos outros é a forma mais fácil de deixar de lado nossas próprias necessidades. Quando dizemos “sim” para os outros, pagamos um preço por isso. Não percebemos o quanto isso pode ser negativo e devastador em nossas vidas, pois quando preterimos a nós mesmo, estamos esquecendo nosso amor próprio, nossas prioridades para beneficiar os outros, sem verificar, antes se isto vai nos prejudicar. Quando nossos superior nos pede para fazer algo que vai nos sobrecarregar, preferimos concordar porque temos medo de uma demissão. O resultado é um expediente prolongado, trabalho aos finais de semana e, certamente, mais estresse. Pode parecer até egoísta esse pensamento, mas não é, estamos apenas sendo sinceros . A pior coisa é uma pessoa que promete e não cumpre, não cumprir vai gerar bem mais problemas do que se tivesse dito "não" desde o começo. Aprender a dizer não é um hábito, que assim como o hábito do sim foi criado, o outro também pode é só começar a treinar. Obviamente que não vamos sair por ai dizendo "não" só por uma questão de treino. É preciso analisar, ser razoável, perguntar-se a sim mesmo - Será que eu vou conseguir? Pedir um tempo para dar uma resposta não será falta de educação, adie se não quiser dar logo a resposta, pense se conseguirá fazer, pois a pior coisa é se comprometer com algo e não conseguir executar da melhor forma. Muitos pais com medo de serem tidos como caretas, acabam dizendo sim o tempo todo para seus filhos, que vão se tornando adultos que muitas vezes não sabem seus limites e não respeitam as pessoas. As consequências de um sim, mau pensando, dito apenas para agradar, para se passar pelo bonzinho, podem ser castróficas, tanto para quem permitiu, quanto para quem recebeu. Pense bem, reflita antes de responder e treine um pouco, comece a dizer "não" para as coisas que vão te fazer mal e te deixar para baixo, com certeza você se sentira melhor. Antigamente na época helênica quando uma pessoa era possuída ou inspirada por um deus, caindo em êxtase ou tendo uma experiência religiosa poderosa dizia-se que estava entusiasmada. Isso acontecia, por exemplo, com o oráculo de Delfos, que era uma pessoa que se dizia ser possuída por um deus e que pronunciava profecias, no templo de Delfos, na Grécia. Com o tempo, os povos com línguas derivadas do latim abandonaram as crenças politeístas e adotaram o Cristianismo. Aos poucos, à medida que as pessoas deixaram de acreditar tanto na inspiração provocada por várias divindades, a palavra entusiasmo perdeu esse significado. Em vez de êxtase divina, entusiasmo passou a significar alegria muita predisposição.
Contudo, o verdadeiro sentido desta palavra de origem grega .Enthousiasmos vem de duas palavras: en e theos. En significa dentro. Theos significa deus. Assim, enthousiasmos significava literalmente ter um deus dentro de si. Estar cheio da divindade ou traduzindo para nossa realidade cristã, estar repleto Deus ou do seu Espírito Santo. Ocorre que hoje em dia é muito comum vermos pessoas sem nenhum entusiasmo, nem de vida e nem de Deus. É possível em uma rápida volta pela rua, por exemplo, enxergar algumas pessoas andando como zumbis, sem vida, sem vontade, sem energia sem estar repletas de Deus, apenas olhando para frente indo adiante com semblante carrancudo, muitas vezes com olhar desinteressado se ânimo para viver. Algumas pessoas perderam o entusiasmo trabalhando muito, outras por falta do que fazer, por falta de amor por decepção ou até mesmo por não acreditar que possam novamente voltar a ter entusiamo por alguma coisa. Estar possuído por Deus é ver o que há de melhor na vida é ver a beleza na feiura, olhar o diferente e saber entender é ter compaixão por aqueles que precisam. Ter entusiasmo é olhar além daquilo que se pode ver só com os olhos físicos é ver com os olhos da alma. Ter entusiasmo é irradiar alegria ternura, amor, compaixão e eterna gratidão por todas as coisas boas e até mesmo as más. Entusiasmo é contemplar a vida e ver em cada ação um oportunidade para aprender e ensinar, com fervor e ardor da fé. Normalmente as pessoas que mais marcam nossa vida são as entusiastas, porque elas estão sempre entusiasmando, ou seja, fazendo o outro se encher de Deus, contagiando todos aqueles que estão próximo, criando assim uma corrente uma grande egrégora que vai entusiasmando outros e assim sucessivamente. Precisamos urgentemente de pessoas entusiasmadas. O mundo vive a era da globalização, ou pode-se até dizer da pós-globalização, a cada dia que se passa mais e mais teorias são criadas e velhas são derrubadas, descobertas, lançamentos, mudanças ocorrem no clima, na política, na sociedade, no convívio das pessoas e mais particularmente na forma como se vê o mundo e como ele nos vê. Todas essas transformações são importantes e necessárias, afinal tudo está em constante evolução. O problema que ocorre é que junto com todas essas transformações, globalização, correria, acabou-se por esquecer certos valores indispensáveis à vida dos cidadãos. Muita coisa evoluiu, mas às vezes o básico foi esquecido, direitos como: todos terem condições para ter uma vida digna, de qualidade em todos seus aspectos,... Tudo isso ficou para um segundo plano, as desigualdades e injustiças sociais cresceram assustadoramente.
Estamos sempre dizendo que as crianças são o futuro do mundo, do Brasil, seria ótimo, se realmente políticas fossem desenvolvidas para promover isso de verdade. Elas são o futuro sim, mas também é o presente, para se construir um futuro feliz é preciso começar a caminhar desde o presente tendo apoio em todos os seus aspectos. Mas afinal, o que se entende por uma escola inclusiva? Será aquela que tem uma sala de recursos (tipo DA -deficiente auditivo - ou DV – deficiente visual), ou ainda é aquela que tem alunos cadeirantes, com síndromes, estudando nas classes comuns, será que essas são escolas realmente inclusivas? A princípio, em um primeiro olhar, poder-se-ia dizer que sim. São escolas inclusivas. Mas pergunta-se: será que realmente essas unidades escolares não segregam e excluem essas crianças com deficiências de alguma forma? Não basta aceitar as pessoas com necessidades especiais, a unidade escolar precisa de toda uma estrutura adaptada para atendê-las: precisa de professores capacitados, requer profissionais para apoio pedagógico, médico, psicólogo, estrutura física e pedagógica diferenciados, enfim uma gama de profissionais e atendimentos são necessários. Mas a grande maioria está sucateada. Metanoia em uma palavra de origem grega e quer dizer mudança, transformação profunda. Essa mudança não é apenas externa, mas também e muito mais interna, é o encontro do nosso verdadeiro eu com Deus, uma experiencia profunda de ligação com o Pai.
São Gregório Palamás monge ortodoxo nos fala dessa experiencia profunda com o divino através da profunda meditação e a oração do coração constante prece recitada pelos monges ortodoxos através de profundas respirações e a entoação: "Senhor jesus, filho de Deus, tem piedade de mim pecador". Essa profunda oração dita muitas vezes durante o dia, nos leva a ter uma comunhão íntima com Deus. Ali habita o Espírito de Deus e ali acontece o grande encontro. Ali, coração fala a coração, porque ali ficamos diante da face do Senhor, onividente, dentro de nós. É bom saber que aqui a palavra "coração" é usada em seu sentido bíblico pleno. em nosso meio, ela se tornou lugar-comum. Refere-se à sede da vida sentimental. Expressões como "coração partido" e "sentido no coração" mostram ser comum pensarmos no coração como o lugar quente onde se localizam as emoções, em contraste com o frio intelecto onde têm lugar nossos pensamentos. A oração do coração faz revelar dentro de nós o maior impulso que possuímos o de estar em constante conexão com o criador, onde criados e criatura entram em uma sintonia, acontecendo a verdadeira comunhão da alma. Essa verdadeira oração penetra no âmago de nossa alma e não deixa nada sem tocar. A oração do coração não nos permite limitar nosso relacionamento com Deus a palavras interessantes ou emoções piedosas. Por sua própria natureza, essa oração transforma todo o nosso ser em Cristo, precisamente porque abre os olhos de nossa alma à verdade de nós mesmos e também à verdade de Deus. Em nosso coração passamos a nos ver como pecadores abraçados pela misericórdia de Deus. É essa visão que nos faz clamar: "Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, tem misericórdia de mim, pecador". A oração do coração nos exorta a não esconder absolutamente nada de Deus e a nos entregar incondicionalmente a sua misericórdia. A oração do coração nos leva a um pleno descanso em Deus, durante o dia estamos sempre atarefados e nos falta muitas vezes vontade de achar um tempo para orar. Quando somos fiéis a essa oração simples e a praticamos com regularidade, ela nos conduz devagar a uma experiência profunda à presença ativa de Deus. Podemos pela manhã sentados na presença de Deus dizer: "O Senhor é meu pastor", essas palavras lentamente constroem em nosso coração um pequeno ninho para si mesmas e ali ficam o restante de nosso dia atarefado. Até enquanto falamos, estudamos, cuidamos do jardim ou construímos alguma coisa, a oração continua em nosso coração e nos mantém conscientes da orientação onipresente de Deus. A disciplina não é agora dirigida para um discernimento mais profundo do que significa chamar Deus de nosso Pastor, mas para a íntima experiência da ação pastoral de Deus em tudo que pensamos, dizemos ou fazemos. Existe uma preocupação muito grande com esta geração que está começa a entrar no mercado de trabalho, a contrair casamentos, quando há casamento, pois a maioria tem preferido apenas morar junto, para que no caso de não dar certo, evitar toda burocracia civil de separação e divórcio, que embora tenha avançado muito e deixado o processo menos demorado, facilita os relacionamentos rápidos. Casamento não é o enfoque deste artigo e sim a atual geração e a próxima, muito embora,os resultados disso tudo estão muito ligados, pois hoje em dia se casa para dar festa e publicar fotos nas redes sociais, depois de um ano, e isso é muito comum, o jovem casal já está separado.
A um tempo atrás um geração era definida a cada 25 anos, hoje essa regra não persiste. atualmente especialistas apontam que uma nova geração surge a cada 10 anos. Nos relacionamentos e nas empresas e nos mais diversos grupos, isso implica em pessoas de diferentes idades e costumes vivendo em um mesmo ambiente de trabalho, trocando experiências e gerenciando conflitos em períodos cada vez menores. Alguns especialistas dividem as geração em baby boomers, hoje estão com 45 anos, geração X nasceram entre 1970 e 1980, geração Y nascidos na década de 1990 e a geração Z mais contemporâneos. Existem diferenças entre os autores, mas a síntese é a mesma, Ocorre que a geração Y e Z, nasceu bem na época do boom tecnológico da era da informática e da internet, onde as formas de comunicação sofreram diversas modificações. Essas duas geração cresceram com o desenvolvimento dos computadores e aparelhos celulares, onde a informação está na palma da mão apenas com o esforço de um clique. Esforço, ta aí uma palavra que uma grande parte dessa geração não conheceu esses jovens não passaram por transformações profundas, muito pouco tiveram que lutar para adquirir seu espaço e sua independência, na verdade muitos são extremamente dependentes com dificuldades para socializar, e só conseguem se comunicar através do Smartphone. Alguns desses jovens, hoje, com mais de vinte e cinco anos, ainda moram com os pais, tem dificuldades para se manter no emprego e estão preocupados com festas e diversão, pois não tem a preocupação de cuidar de uma casa, pagar as contas pois seus pais já fazem isso para eles. Muitos são acometidos por síndromes e bloqueios emocionais que os impedem de realizar coisas simples como, largar o celular ou notebook e conversar sobre política economia ou até mesmo quem é o atual presidente da república. Sim, por incrível que pareça, alguns nem sabe quem é o presidente e tão pouco conhece o nome do deputado que representa sua região. Estão mais preocupados com o lançamento do próximo Iphone, os novos tipos de consoles que aparecerão no mercado, o próximo filme do batman ou ainda estão gravando videos para redes sociais,onde apresentam conteúdos inúteis que em nada pode auxiliar a evolução da humanidade ou o crescimento da cultura. Claro que existem exceções, com certeza. É preocupante, pois o futuro será escrito por esses jovens, eles vão governar o nossos destinos quando estivermos aposentados ou mais velhos. Algumas empresas estão tomando a decisão de contratar os antigos, pois o turnover (rotavidade de pessoal) causada pelas novas gerações, instáveis, não sujeitos a regras, desrespeitosos com hierarquias e totalmente alienados, tem deixado buracos que estão começando a ser preenchidos pelos veteranos. A preocupação está em quando os veteranos não estiverem mais vivos, como será? Vai haver um amadurecimento dessa geração? è realmente muito preocupante. Acredito que não só a onda tecnológica tem contribuído para o desleixo e a alienação desta geração, mas a permissividade de uma educação aberta demais, sem fundamentos filosóficos, morais e até religiosos, provocada pela ausência dos pais que devido a luta pela sobrevivência, precisavam deixá-los na escola ou ao cuidado de outros, enquanto provinham o sustento da casa; aliada uma propaganda cada vez mais consumista e mercantilista de um modelo de vida plástico, vazio e sem sentido maior, são os propulsores de uma geração vazia de entusiasmo e que desconhece Deus. Um relatório da OMS(Organização Mundial da Saúde) revelo mais de 800 mil pessoas se suicidam no no mundo, o que representa uma morte a cada 40 segundos. Segundo o relatório da OMS, o Brasil é o oitavo país com mais suicídios. Em 2012, foram registrados 11821 casos. A Índia está em primeiro lugar com 258 mil casos seguida da China com 120 mil. Segundo especialistas, uma das maiores causas para tentativas de suicídio é a depressão. Este relatório é de 2012 acredita-se que de la para cá este numero tenha aumentado exponencialmente. O numero de casos de pessoas com doenças e síndromes depressivas é cada vez maior e muito preocupante, pois a depressão pode causar uma grande devastação na vida da pessoa e dos que são próximos.
A forma como estamos, levando a vida, de forma frenética, o estresse e o estilo de vida, baseado no consumo pelo consumo, basicamente estamos trabalhando apenas para alimentar o impulsivo desejo do ter apenas pelo ter, sem um objetivo maior. A sociedade deste século está criando pessoas individualistas que não se importam com o restante do mundo, apenas consigo mesmas, a prisão de concreto e vidro das grandes cidades nos torna solitários, mesmo no meio da multidão. Esta modernidade programada, que segundo o sociólogo francês Alan Touraine realiza a substituição da sociedade pela ideia de mercado: "Ela reduz a sociedade a um mercado e a um fluxo incensante de mudanças, mas, não da conta dos comportamentos que escapam a este reducionismo." O que Touraine quer nos dizer é que a realidade da sociedade atual se transformou profundamente e tem engessado os comportamentos e anseios, somos guiados pelas modas inventadas pela ideologia mercadológica que tem ditado o nosso modus vivendis, fazendo que nos tornemos reféns do sistema. Essa realidade do homem moderno tem alimentado profundos estigmas sociais. Aqueles que não estão de acordo com o modelo imposto, os que não alimentam o famigerado sistema, são considerados anormais, fora da razão, automaticamente excluídos e estigmatizados. O estigma é um fenômeno social altamente prejudicial e destruidor que consiste em expor características pessoais de forma pejorativa. Segundo o pensador e sociólogo canadense Erving Goffman em seu livro intitulado: "Estigma" pode se identificar três tipos de estigmas diferentes, em primeiro lugar há as abominações do corpo - as várias deformidades físicas. Em segundo as culpas de caráter individual, percebidas pela sociedade como vontade fraca, paixões titânicas ou não naturais, crenças falsas e rígidas, desonestidade, sendo essas inferidas de relatos de distúrbios mentais, prisão, vício, alcoolismo, homossexualidade, desemprego, tentativas de suicídio e comportamento político radical. Finalmente há os estigmas tribais, de raça, nação, religião, que podem ser transmitidos através da linhagem e contaminar por igual todos os membros de uma família" (Goffman 1963 p. 7) O estigma está presente em nosso cotidiano na maioria das vezes não percebemos como depreciamos as pessoas, quando excluímos ou rotulamos uns aos outros, o estigma está presente na animosidade com que tratamos as pessoas diferentes, na forma de violência contra raça, cor, opção, religião ou forma de viver. Quando um indivíduo ou um grupo não vive de acordo com os ditames que a maioria acha estar correto, quando ele não alimenta o sistema opressor e excludente, quando ele não está de acordo com o 'estereótipo perfeito' ele se torna algo que incomoda então a sociedade imprime estigma para o enfraquecer e isolar. Essa matriz de vida liquida, plástica, sintética construída a partir do egoísmo e da individualidade de um sistema opressor é a responsável pelo aumento do numero de suicídios, violências, assassinatos e guerras. As pessoas se sentem vazias, com medo, sem vontade de viver porque sentem que falta algo, que há um vazio pelo qual tentam preencher com uma vida cheia de futilidades, quando na verdade o que realmente falta é altruísmo, amor, vontade de ajudar o outro de se sentir verdadeiramente útil, fazendo o bem e ajudando as pessoas, sem esperar nada em troca, apenas intuindo o bem e distribuindo-o em forma de boa ações, enchendo-se do bem e transformando a vida vazia em algo transformador que muda e reveste seu ser apenas sentindo-se útil para as pessoas, vivendo não só para si, mas também para os outros, colocando seus dons a serviço do próximo, esse é o caminho da iluminação, da santidade, do dharma, do Reino de Deus, ou seja qual nome você queira dar é o resumo de todas as doutrinas e caminhos religiosos ou filosóficos que a maioria dos pensadores, lideres, santos, profetas quiseram dizer a seus seguidores. O sofrimento esteve sempre muito ligado ao um um pseudo estado espiritual de graca, muitas religiões acreditam que o homem só pode alcançar um estado de bem estar espiritual e verdadeira união com Deus através da penitência profunda, sofrimento causado muitas vezes pela multilação e a auto flagelação, pregada durante toda a idade média, principalmente praticada pelos mais humildes. No cristianismo, por exemplo, muitas santos pregaram a penitência austera e o sofrimento como o único caminho para a salvação da alma. Existem verdadeiro tratados religiosos que ensinam que a salvação só pode vir através do sofrimento. Milhares de pessoas durante aceitam uma condição de vida miserável, sem condições de pobreza doença e sofrimento, acreditando que com isso estão garantindo o paraíso para suas almas, a salvação eterna. Enquanto os menos esclarecidos sofriam os nobres e o clero enriqueciam e amealhavam mais bens ao seu patrimônio as custas dos fiéis penitentes que aceitavam sua condição acreditando que era a vontade divina.
Com certeza nossa natureza humana não prefere a vida sofrida e a angústia das dificuldades, quando aceitamos o sofrimento estamos andando na contra mão daquilo que o criador planejou: “crescei multiplicai-vo.” Não obstante, esse crescer, vem com um profundo significado de prosperidade e abundância de felicidades, pois Deus fez o homem para ser destinado a felicidade que começa aqui, já e não na vida futura. Não é o sofrimento da cruz que vai nos garantir a felicidade eterna, mas, sim a alegria que vem coma busca de uma vida cheia de coisas boas e sobretudo muita alegria pelo maior presente que é o da vida, um dos maiores dons designados ao homem, pois se a vida encerra com a morte e a morte é a preparação para a vida futura deve ser dotada de tudo o que é bom e nos traz felicidade e realizações pessoais. Não há bem maior neste mundo que a satisfação através da realização de fazer o próximo feliz.A felicidade não está alicerçada no material ao contrário o ter somente pelo ter o poder apenas para a satisfação pessoal tende a gerar sofrimentos e angustias que na maioria das vezes nos levarão a tornar-se amargos e não acreditar no amor verdadeiro e na felicidade que está justamente nas coisas mais simples e geralmente nos não conseguimos enchergar. Também é preciso entender que não existe felicidade sem momentos de dificuldades, mesmo na felicidade haverão momentos difíceis, de perdas e desilusão de esvaziamento espiritual e emocional, as noites escuras do espírito que todos passamos de uma forma ou de outra, e é nesse momento que nos agarramos a felicidade para aliviar a caminhada e ter força para prosseguir, felicidade que pode estar na família, nos filhos no outro, amor, sem ser dependente, nem mesquinho ou interessado, apenas e tão somente pelo pleno e feliz desejo de amar. Pois como disse São Paulo em sua elegia ao amor: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” O preconceito é um dos um dos maiores males que assolam os tempos atuais. O preconceito está profundamente ligado ao egoísmo e a divisão, tem sua maior Raíz no orgulho. O preconceito é um sentimento hostil que está ligado a forma exagerada e rápida da emissão de juízo sobre determinado tipo de ação, forma ou pensamento. Geralmente o preconceito vem acompanhado de algum tipo de violência seja ela verbal ou fisica.
Existem vários tipos de preconceito, misógino (contra a mulher), racial, sexual, religioso e muitos outros. O preconceito não tem limites, nossa sociedade foi estruturada fundamentalmente no preconceito, desde de a idade antiga até o tempos modernos. Ele se traveste de muitas formas sem percebermos, estamos emitindo algum tipo de juízo apressado e fundamentalista, pré julgando o outro na maioria das vezes sem conhecimento profundo da causa. Desde os gregos que chamavam outros povos de bárbaros aos negros africanos que primeiramente achavam que o homem branco tinha algum tipo de doença, devido a pele branca. As sociedades desde a mais complexas as mais simples, estão a inseridasno sistema habitual do pré julgar. O pior é quando pessoas pertencentes a um mesmo grupo, agem preconceituosamente contra elas mesmas. Quando mulheres são prevoncetuosas com seu próprio genero. Por exemplo, quando vemos uma mulher defendendo o patriarcalismo que existe em muitas empresas, de que alguns cargos são especialmente masculinos, quando ouvimos a mãe dizer para a filha que quer ser engenheira que o ideal era ser estilista. O preconceito está tão arraigado na nossa cultura que criamos divisões e diferença em quase tudo que diga respeito as nossa vidas, um exemplo básico disto é a distribuição por cotas, é a maior forma de preconceito escondida em forma de ‘justiça social’ Se os direitos devem ser iguais, de acordo com a Constituição, todos devem ter igual direito e chance independe de cor, gênero, opção sexual, credo e ou a classe social, automaticamente quando criamos cotas, criamos a divisão que é a mãe do preconceito. A internet é mais particularmente as redes sociais tem sido o maior pauco para a difusão do ódio e do preconceito, escodindos muitas vezes através de perfis falsos chamados fake, tem se aproveitado para emitir os mais injusto e ignorantes juízos sobre pessoas que muitas vezes nem se conhece. O preconceito tem construído muros ao redor de froteiras, tem levado pessoas a se esconderem, tem causado dor e sofrimento. Mais amor, menos preconceito em qualquer lugar que estejamos Desde a revolução industrial no século XVIII e a modificação dos processos de manufatura que modificou totalmente a forma de produção, muitas outras revoluções foram acontecendo ao longo da história. A chamada de 4.0, acontece após três processos históricos transformadores. A primeira marcou o ritmo da produção manual à mecanizada, entre 1760 e 1830. A segunda, por volta de 1850, trouxe a eletricidade e permitiu a manufatura em massa. E a terceira aconteceu em meados do século 20, com a chegada da eletrônica, da tecnologia da informação e das telecomunicações.
Nosso intuito não é analisar como aconteceu esse processo, mas, sim de que forma ele influenciou as relações de trabalho e principalmente os fenômenos sociais que se deram com as constantes ondas de inovação e produção. A industria 4.0 é um conceito de indústria proposto recentemente e que engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. Alguns autores chama isso de industria da inteligencia, através de novos softwares interligados com a internet permitindo que os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis. Seu nome veio de um projeto de estratégia de alta tecnologia do governo da Alemanha, trabalhado desde 2013 para levar sua produção a uma total independência da obra humana. De acordo com o engenheiro e economista alemão Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial.”Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz. A revolução 4.0 pode acabar com cinco milhões de vagas de trabalho nos 15 países mais industrializados do mundo. Esse darwinismo tecnológico, pode elevar ainda mais as massas de pobreza e desigualdade, junto as populações que não conseguirão se adaptar no planeta, sem contar o impacto ambiental que ainda não foi estudado, embora alguns teóricos dizem que haverá mais sustentabilidade nos processos, gerando menos falhas e menos lixo, ainda não há consenso entre os especialistas. Com tanto desemprego no mundo os níveis de necessidade de segurança vão aumentar consideravelmente, assaltos e crimes, tráfico e violência devido a escassez de renda serão os grandes problemas das grandes cidades. Considerando que hoje, os níveis de criminalidade tem aumentado em quase todo o mundo e principalmente na América Latina, onde o o subdesenvolvimento vem atrelado a uma série de problemas sociais. Grandes multinacionais instalam suas plantas fabris aqui, oferecendo pouco emprego e poucos benefícios, visto que os cargos de elite sempre veem de fora, o que fica aqui é o detrito de seu processo fabril, que seus países de origem não querem mais para si, devido as austeras leis ambientais, trabalhistas e de produção, exportam para o terceiro mundo que as acolhe de braços abertos, achando que estão fazendo uma grande bem para seu povo, sem se dar conta de que além do lixo as riquezas minerais estão sendo levadas para fora a custo de banana. Prova disso é o nióbio que os chineses tiram as toneladas daqui enriquecendo na China e vendendo para o mundo todo, inclusive o Brasil, com alta lucratividade. É claro que alguns tecnocratas vão dizer que isso tudo é para melhorar a qualidade da vida, e que o ser humano só terá vantagens, contudo, quando perguntamos, e a centenas de milhares de pessoas que se encontram abaixo da linha da pobreza, como elas serão beneficiadas? alimentação? o setor agroindustrial fez grandes avanços garantido tecnologias que podem fornecer alimento para o mundo todo, eles podem dizer; e porque até agora a linha da miséria só aumentou? E outra, o desenvolvimento humano como fica? haverá melhora na qualidade de vida para todos? aí começam a ficar sem resposta. É claro que precisamos mais do que nunca de tecnologias que melhorem a vida e possam trazer benefícios para todos, com menor impacto possível no meio ambiente. Contudo, é preciso ter cuidado, pois toda essa visão tecnicista pode levar a caminhos exclusos onde não podemos prever qual é a reação. O mundo precisa discutir, qual a melhor forma de aplicar a tecnologia, sem deixar que caia na mãos dos grandes especuladores internacionais que visam apenas e tão somente os seus próprios lucros. Os governos de países emergentes como o Brasil, por exemplo, precisam investir mais em educação e tecnologia, incentivando as pesquisas e dando suporte aos pesquisadores. Olhando para o pequeno empresário, que traz desenvolvimento interno, fortalecendo e dando incetivo para a industria nacional. Desde de que o Brasil era colônia de Portugal, já haviam problemas de ordem administrativa, pois a corrupção e os gastos públicos sempre existiram. Quando Dom João VI voltou com a família imperial para Portugal em 1821; depois de cerca de treze anos no Rio de Janeiro, levou consigo todo ou ouro, deixando o país sem nenhum recurso. mas, nosso intuito aqui não é contar toda a história e sim sinalizar que desde que o país foi descoberto, sempre foi roubado surrupiado por monarcas, nobres, políticos, empreiteiras e tudo mais. Toda a corrupção que está sendo veiculada nos jornais é mais antiga do que se pensa e está em vários setores, não só políticos, mas dentro da magistratura, existem muitos juízes corruptos, que ganham salários generosos, sem contar os vários benefícios, como custeio de moradia e vários auxílios, para quem não sabe o salário de um juiz com todos os benefícios, pode chegar a mais de 100 mil. Outros funcionários públicos também ganham enormes salários, formando uma desigualdade verdadeiramente gigante, enquanto um trabalhador assalariado ganha R$ 937,00 e um professor R$ 2.298,80.
É tanta farra com o dinheiro público que pressionados pelos multinacionais o atual governo empurrou a nova lei das aposentadorias, alegam déficit no INSS, sendo que é um dos maiores institutos de previdência do mundo, na verdade existe déficit , por causa da corrupção, se cortassem as aposentadorias de militares e ex combatentes que passam de mãe para filha, de ex governadores de pessoas que recebem mas já morreram ou que recebem sem realmente ter direito, com certeza sobraria mais para os trabalhadores. A corrupção nos setores públicos é tão grande que poderia sustentar duas vezes toda a estrutura existente hoje. Todo o entrave burocrático da estrutura estatal brasileira além de obsoleto é cheio de falhas e complexidades de difícil controle, facilitando os desvios. Só existe controle na cobrança de tributações, neste setor o governo investe milhões para tirar cada vez mais do cidadão, que é quem realmente sustenta toda essa estrutura, os pequenos empresários que muitas vezes não conseguem alavancar seus negócios devido as altas taxas cobradas, enquanto são cobrados assistem o governo dar milhões de incentivo a grandes empresas e multinacionais, que se beneficiam de isenção de impostos e financiamentos pelo BNDES. Não é só a corrupção que desmotiva a maioria da população, mas as desigualdades em todos os sentidos, existem uma descarada preferencia pelos apadrinhados políticos, investidores de campanha e outros mais. O excesso de burocracia do aparato público e da gestão pública brasileira é o maior culpado pela facilidade com que se pode praticar corrupção em todas as esferas governamentais. Além de tornar o estado e os poderes ineficientes, deixa brecha para que facilidades e benefícios sejam praticados por alguns em detrimentos de outros, aumentando as desigualdades e a corrupção, fazendo que com o trabalhador pague mais impostos, mais taxas, minguando a população que trabalha praticamente seis meses, só para pagar o governo, que não oferece o retorno adequado e nem proporcional ao que se paga. Países como a Suécia, por exemplo, eliminaram a corrupção construindo um sistema simples, sem benéficos e justo, onde as oportunidades são iguais para todos, sem cotas, nem o famoso ‘jeitinho’. Com tempo os suecos criaram em sua cultura que a corrupção não traz benefícios e é um mal que consome a sociedade, as pessoas lá tem vergonha da corrupção e quando, raríssimas vezes alguém comete, as leis são severas, quem quer ser político vai ganhar um salário equiparado ao da grande maioria da população, profissão político não compensa na Suécia. Mas isso tudo, todo mundo já sabe e ta careca de saber, mas, a pergunta: Por que continuamos não fazendo nada contra isso? De todos os defeitos cultivados pelo ser humano, sem dúvida o egoísmo é o pior deles. O egoísmo é responsável pelos maiores males que o Homem pode infligir ao outro: guerras, doenças, fome, morte e toda sorte de calamidades negativas. O exclusivismo que leva uma pessoa ou grupo a se tomar como referência a tudo, tornando-se prepotente e alheia ao outro tem causado grandes prejuízos, a quem o pratica e a quem o recebe. Com o egoísmo vem junto o orgulho, mãe de todas as vaidades e a presunção, pela qual achamos que estamos sempre certos e a opinião alheia nunca é válida.
O altruísmo sentimento totalmente ambíguo ao egoísmo tem se tornado muito difícil de ser encontrado no coração do gênero humano. Estamos totalmente fechados dentro de nós mesmo, não conseguimos olhar mais para o próximo, fazer o bem, dividir ou se preocupar com os problemas alheios, ficou cada vez mais fora de moda. A Tonicidade que damos a individualidade e pseudoliberdade, falsa sensação engendrada pelo sistema de vida que estamos levando pode parecer nos deixar confortados, mas, na verdade contribui grandemente para que nos tornemos mais egoístas e avarentos, sem espaço para prática da virtude que é o bem o dar sem esperar receber, o amor em fazer o bem. Como tornar-se altruísta e virtuoso diante de estilo de vida guiado por um sistema escravizador – do ter e do consumir – que não há como viver sem ele? pode perguntar o leitor. Não é fácil, mas não é algo impossível, apesar de ser bem simples, o que o torna difícil na realidade é o hábito arraigado nas entranhas do nosso ser, tão viciado que não conseguimos entender que basta olhar para o lado, o próximo e oferecer-se para fazer alguma coisa que não beneficie a si mesmo, mas, sim ao outro. Obviamente que é quase um exercício de ascese espiritual, que exige no mínimo vontade e repetição para transmutar o hábito vicioso do egoísmo em puro altruísmo amor e dedicação ao outro. O egoísmo leva o Homem a ruína, pois com o tempo, as pessoas os amigos e os familiares acabam se afastando, vamos nos tornando ainda mais duros e revoltados, achando que a vida é muito injusta e quem está errado são os outros, o egoísmo se torna uma trave tão grande dentro dos olhos que não conseguimos enxergar além de nós mesmos. Segundo Comte: “A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas”. Um pan-óptico é uma construção cujo design faz com que se consiga observar a totalidade da sua superfície interior a partir de um único ponto. Este tipo de estruturas, por conseguinte, facilita o controle daqueles que se encontram dentro do edifício. o termo foi utilizado para designar uma penitenciária ideal, concebida pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Bentham em 1785, que permite a um único vigilante observar todos os prisioneiros, sem que estes possam saber se estão ou não sendo observados .
O filósofo francês Michel Foucault, usa esse mesmo termo em seu livro Vigiar e Punir, para definir a forma como a sociedade contemporânea se utiliza para vigiar, e controlar o sujeito o tempo todo em diferentes fases de sua vida. Dentro desta perceptiva Foucault afirma umas das suas mais famosa frases: “O pan-óptico é um zoológico real, o animal é subsistido pelo homem”. Não obstante que essa realidade esta cada vez mais possível no meio em que vivemos pelo qual somos observados e analisados, nossa forma de viver, pensar, o que desejamos, o que lemos, aonde vamos o que compramos e com quem falamos, tudo isso é armazenado em imensos bancos de dados que servem para governos e empresas entenderem o que queremos e como podemos ser controlados. Onde e quanto gastamos é o que governo quer saber para cobrar mais impostos, e o que desejamos as empresas querem saber para nos oferecer produtos e serviços. Todas essas informações são cuidadosamente criptografadas e armazenas para então, serem vendidas por milhões de dólares para quem tiver dinheiro e interesse. Basta fazer uma simples pesquisa no navegador de qualquer produto que logo o Google vai saber o que lhe oferecer, na time line de suas redes sociais vais aparecer opções para comprar esses produtos. Através do celular é possível saber exatamente aonde estivemos durante o dia todo, quais lugares frequentamos quais rotas e ruas andamos, se estávamos a pé de bicicleta, carro ou ônibus; pode parecer algo muito assustador do tipo: “teoria da conspiração” mas é a pura verdade, estamos conectados a tudo e ninguém consegue mais se esconder. As redes sociais são outra ferramenta importante e aberta para que qualquer pessoa possa saber onde estamos e o que estamos fazendo, a super exposição de algumas pessoas pode causar grandes prejuízos. Quem quiser roubar sua casa, por exemplo, pode muito bem acompanhar sua rede social, e vai saber quando você viaja, com quem, se você tem um bom padrão de vida, aonde seus filhos estudam e quem são, ou seja, um panorama completo da sua vida e de seus familiares está disponível através das redes sociais. Vivemos um verdadeiro Big brother real, câmeras de segurança por todos os lados, total controle de entrada em saída, sistema de monitoramento em lojas e supermercados para evitar furtos, em nossas casas, na escola das crianças tudo isso para gerar uma falsa sensação de segurança, achamos que estamos um pouco mais seguros, mas na verdade não estamos, estamos sendo controlados, docilizados e nos tornamos material para pesquisas que vão gerar mais controle para que possam nos dizer o que fazer, como fazer, onde ir o que consumir e quando consumir. E muito comum ouvir nos noticiários de tevê e jornais noticias sobre fundamentalismos religioso, o que aliás é um assunto que tem feito parte das manchetes dos jornais no mundo inteiro ultimamente. O fundamentalismo pode estar presente em quase todas as religiões, seitas que tem por base algum código doutrinário ou livro sagrado. Geralmente associado às três religiões monoteístas de matriz abraâmica: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Sendo que estas três raízes possui diversas ramificações que geraram milhares de denominações religiosas.
O próprio cristianismo, que derivou do judaísmo possui milhares de denominações chamadas igrejas, que se espalham nas mais diversas correntes pelo mundo afora angariando milhares de fiéis todos os anos e gerando novas divisões, quando um grupo, ou uma pessoa não está satisfeita é normal sair de onde está e criar uma nova igreja, normalmente levando fiéis da antecessora. A raiz do cristianismo está em duas igrejas: Ortodoxa e católica, que eram uma só até o ano de 1054 e se dividiram, o que chamamos na história de o cisma do ocidente. Hoje, essa duas denominações já possuem um vinculo e um trabalho em conjunto e um ecumenismo muito avançado. Dentro do cristianismo existe o ramo chamado pentecostal, que teve um crescimento vertiginoso nas ultimas décadas no Brasil. Levantamento da Receita Federal aponta que de janeiro de 2010 a fevereiro de 2017 um total de 67.951 entidades foram registradas no País como organizações religiosas — uma média de uma nova igreja fundada a cada hora no Brasil. Em São Paulo, no mesmo período, foram feitos 17.052 novos cadastros na Receita Federal, entre igrejas matrizes e filiais. São as chamadas Igrejas de garagem ou micro igrejas, que estão se multiplicando a cada ano, muitas delas motivadas pela facilidade de angariar dinheiro através dos dízimos. O grande problema é que a maioria dos lideres dessas igrejas, mesmo as mais antigas, não tem nenhuma formação pastoral nem filosófica e tão pouco teológica, muitas vezes esse pastores fazem cursos de alguns meses e já saem com diploma, prontos para assumir um grupo de pessoas, sem ter nenhum conhecimento de como orientar as pessoas. É aí onde surge o grande perigo do fundamentalismo, pessoas despreparadas, sem nenhuma noção do que falam, pregando versículos bíblicos que nem eles mesmos entendem, “tudo isso em nome de Deus.” A história já nos mostrou o quanto o fundamentalismo religioso causou de danos à humanidade, quantas pessoas morreram injustiçadas por causa de algum dogma de fé, para essas pessoas o Deus que deveria ser de amor um pai generoso, se torna o deus da guerra, que castiga e manda castigar os ímpios, tudo isso devido à falta de preparo e de pessoas que usam instituições religiosas para satisfazeres seus objetivos próprios. A maioria das pessoas que frequentam esse tipo de igreja fundamentalista são pessoas mais humildes, com pouca instrução acadêmica, muitas delas recorrem a essas igrejas como ultimo recurso, apavoradas por alguma doença ou dificuldade financeira, caem nas mãos de “raposas felpudas” que lhes prometem o reino dos céus e as chaves do paraíso aqui na terra. Com o tempo o contingente de pessoas que se sentem lesadas por perceberem que estão sendo enganadas com falsas promessas de curas e grande prosperidade aumenta, contudo, não satisfeitas pulam para outra igreja sem perceber que estão correndo o mesmo perigo. O fundamentalismo é uma erva daninha que cresce no meia da sociedade, parece algo bom, que preserva as tradições e os valores, que tem como cerne a família, mas na verdade é uma grande mentira, os escândalos são cada vez mais frequentes, envolvendo lideres, muitos já foram até presos por estelionato e desvios do fisco. Isso sem contar da ultima estância do fundamentalismo onde acontecem verdadeiras guerras como por exemplo na Irlanda entre católicos e protestantes, ou até mesmo na religião muçulmana onde existem grupos ultra fundamentalistas espalhando o medo, o terrorismo e morte por todo o mundo. De acordo com a resenha do economista Marcos Soares sobre o livro: Os Demônios Descem do Norte, "o jornalista Delcio Monteiro expõe como a ideologia capitalista se apropriou em seu favor de um fenômeno religioso surgido na América do Norte no século XIX. O fenômeno é o protestantismo norte-americano, mas o autor também tece considerações sobre as seguintes igrejas neocristãs (ou pseudocristãs) que exercem papel semelhante nessa empreitada: Testemunhas de Jeová, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mais conhecida como Igreja de Mórmon ou Mormonismo), Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial – a seita Moon –, e ainda as entidades transconfessionais. O autor descreve o processo de alastramento dessas denominações religiosas (chamadas por ele de seitas) no continente latino-americano num período em que os levantes populares e as ditaduras fervilhavam na América Latina. No livro, Delcio elucida que não foi a ideologia capitalista que criou tal fenômeno religioso de maneira sistemática para atacar o comunismo na América Latina. Embora não seja possível dissociar as ideias protestantes dos ideais capitalistas (como expôs Max Weber em clássica obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo), o que Delcio quis mostrar é que os ideólogos do capitalismo se aproveitaram da efervescência religiosa do século passado para somar forças contra os levantes comunistas da população latino-americana. De fato, a política conservadora norte-americana se aliou ao protestantismo, de modo que um passou a favorecer o outro num jogo de benefícios recíprocos para os dois lados. Nesse sentido, a facilidade com que as seitas norte-americanas se infiltraram na América Latina não foi inocente, mas sim um acontecimento pensado com claras finalidades no campo político do nosso continente. Não é por acaso também a grande soma de investimentos direcionados para o mercado religioso – levando o autor a se perguntar de onde vem tão grande quantidade de dinheiro! São inúmeros os canais televisivos religiosos, revistas, jornais etc." Existem grandes pretensões políticas desses grupos pentecostais de promover seus lideres e membros a cargos políticos, utilizando-se do grande números de fiéis como massa de manobra para elegerem-se, tendo maioria no congresso nacional, travando pautas de importância para o desenvolvimento do pais e produzindo projetos de seus interesses, onde o grande projeto seria a “conversão” do Brasil em um país de maioria evangélica. Esse fenômeno pentecostal só tem aumentado nos países subdesenvolvidos, sobretudo na América Latina, onde há pobreza e as desigualdades sociais são gigantes, transformado pessoas em obreiros, que sedentos por novas almas saem pregando e aumentando o rebanho. Em países de primeiro mundo essas igrejas não conseguem crescer, porque além de ter um controle para evitar que se crie igrejas o tempo todo, existe um maior esclarecimento das pessoas que não se deixam levar por doutrinas fundamentalistas. ara editar. |
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